segunda-feira, junho 05, 2006

Há um gigante derrotado por uma criança, nas Escrituras. O gigante e a criança existem. E lutam. E todos os dias a criança ganha. A criança usa uma agulha. E fura o gigante. E o monstro explode.
Depois ele continua lá, imensamente, na hora do começo da história.
Ele voa.
Agora é um antigamente. Nele eu. Procurando a desculpa de não entender a maneira de perfurar o gigante. Falo sobre ele, mas não o enxergo. De verdade mesmo, a sombra eu vejo. Pelo menos é um pedaço, um quase, um pertinho de alcançá-lo antes do escurecer-se dele inteiro.