quarta-feira, agosto 02, 2006

nos primeiros de agosto


No oriente e nos outros desertos, próximos, corre sangue muito, em tempo de chuva pouca. Todavia, o pão e o vinho, a música e os sonhos, os amores e o amor, e outros muitos pares dirigem-se à pista iluminada.
Até o instante último – insinuam as forças – há o poder de inventar novas danças.
Nada se pode fazer para abrandar a seca, senão irrigar os campos. Nada se pode fazer para parar a guerra, senão deixá-la em paz. Nada se pode fazer para adiar a morte, senão respirar.

1 Comments:

Blogger Maviton said...

Belos poemas, lindas gravuras. gostei do seu blog.


Soul

1:25 PM  

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