domingo, janeiro 21, 2007

SEI

Quando o temor se avizinha, por o sangue em circulação.
Ligar o rádio.
Regar.
Rememorar.
Sonhar viagem e contar os anos.
Já na primeira hora, o fluxo vermelho redunda em vontade: indício de força.
Seguir.
Corrigir a postura dos ombros.
Chamar o ar: vem meu senhor!
Continuar em pequenas ações.
Chorar – a lágrima é doce – pelo grande amor irremediavelmente perdido: no outro corpo, passado.
Imaginar a revolução: em passos, passos, passos e preces.
Na hora segunda, parar.
Entregar perguntas às nuvens.
Deixar o mundo voar.