segunda-feira, dezembro 24, 2007

PRESENTE

Foi um amigo de infância, que a Força mantém ainda ao meu lado, quem me avisou estarem minhas palavras, as deixadas por aqui, tomadas por ares de celebração. Que bom, disse-lhe. Pois cultuo a Alegria – seja a dos risos ou a das quietudes – sobre todas as coisas. Quando dela me vejo afastado, prefiro calar. A Voz Estridente já tem cantores demais a seu serviço. A Brisa, ao contrário, carece de peles e ouvidos atentos à sua presença generosa. Penso que há fortes motivos para que por Ela nos deixemos tocar. Senão, veja-se a Flor e rememore-se o Átomo, dando-se às tarefas de existir e de nos permitir conceber a Beleza e as demais belezas tantas.
Assim, deixo insinuado o quanto mais poderia deixar dito, caso não estivesse bem certo de com este Pouco me fazer entender pelos amados visitantes, conhecedores do Tudo de que são merecedores.