sábado, julho 05, 2008

Reli:
Trechos deixados em cadernos antigos.
Entendi:
Não há o que arrumar, organizar, entender. Os papéis em desordem são somente isto: a desordem. Enxergo-me em desordem. Gostaria de ser outro - é o que enfim está escrito em toda parte. Todavia sou o um. E, à força desta vontade de transformação (transformização?), resisto. Não por medo ou por franqueza, mas pela urgência de acordo íntimo.
Pensei:
Fui à Índia levado por pressentimento. Fui para desconhecer. Fui para pressentir o que pode vir a ser a meditação. Lá, incapaz de entender as coisas mínimas e em meio à inimaginável balbúrdia, houve silêncios.
No tempo dos sonhos o mundo conhecido se apresentava. No tempo de olhos abertos apresentava-se o homem-um-só-em-meio-ao-mundo. O dever/direito, primeiro/último, era ouvir, testemunhar: o fora e o dentro. E unir.

1 Comments:

Blogger Giuliano Gimenez said...

o pozzo me indicou e aceitei o convite pra ler e por essa vereda virtual sempre voltar.

abraços.

10:16 PM  

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